Surgiu em 1930, na série Talkartoon, por Max e Dave Fleischer e distribuída pelos estúdios da Paramount Pictures. Inicialmente, ela era apenas uma personagem secundário, ao lado do protagonista, o cachorro Bimbo – porém, por sua sensualidade e fascínio eminente, ela se transformou na heroína da história.
Foi idealizada por seus criadores como uma mulher independente e tentadora – com suas pernas desnudas, com uma cinta-liga sempre aparente, decotes atraentes, lábios em forma de coração e olhos que representavam malícia e inocência ao mesmo tempo – tornando-se a primeira pin-up.
Sua consagração se deu no filme “Boop-Oop-a-Doop-Girl”, de Helen Kane. Depois de dezenas de desenhos, Betty estrela mais três filmes: “Betty Boop for President” (1932), “Bambo Isle” (1932) e “Riding the Rails” (1938), que consquistou um Oscar.
Em 1934, em surge o Código de Produçãdo, que passa a censurar a personagem.Seus membros acreditavam que o povo americano não estava pronto para conviver com um ícone deste porte.Seus criadores tiveram que modificar seu visual – não expor mais seus decotes e figurino provocante – contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios, sobressaindo nas malhas colantes; o que a deixou mais sensual.
Em 1939, Betty foi censurada definitivamente – não podendo mais aparecer nas telas do cinema.
Com sua sensualidade evidente, não havia mulher que não invejasse seu sex appeal ou homens que não a cortejassem ao fim da noite. Uma mulher com jeito ingênuo e atitudes de uma loba no cio.
Apesar de ter decaído durante a década de 30, Betty Boop continua popular atualmente pelo ar de sensualidade.
