A Radical Chic, de Miguel Paiva foi criada em 1982. Sua primeira aparição foi na revista Domingo, do Jornal do Brasil. No início de 1997, ela passa a ser publicada no caderno Ela e depois no caderno Rio Show, ambos do jornal O Globo. Ficou quatro anos no jornal A Folha de São Paulo, depois no Caderno TV, do jornal O Estado de São Paulo, no jornal O Povo, de Fortaleza, Ceara e mensalmente na revista Nova.
Radical Chic sempre teve cabelos curtos e vermelhos, magra e sensual. Na televisão, foi representada pela atriz Andréa Beltrão, num programa humorístico e game-show, apresentado por Maria Paula. Radical Chic foi a primeira personagem de quadrinhos a posar para a Playboy.
Segundo Miguel Paiva em entrevista para o blog “Radical Chic” a inspiração para a criação da personagem feito de observações que ele fez das mulheres – principalmente das mulheres que fizeram parte de sua vida.
Radical Chic é o reflexo do humor feminino, da maneira com que as mulheres reagem aos fatos da vida. Ela retrata um universo mais transparente que o masculino – onde a personagem traz a tona todos os seus conflitos emocionais, sexuais, profissionais, etc.
Para Miguel Paiva, ao longo destes 20 anos a personagem “se tornou mais chic e menos radical. Mais cínica menos combativa. Os temas que ela abordava há duas décadas hoje fazem parte de qualquer repertório. Os problemas no foram resolvidos, mas ao menos estão na boca de todos.”
