Segundo Humberto Eco, Mafalda é uma “heroína inacunda que rejeita o mundo assim como ele é (...) reivindicando o seu direito de continuar sendo uma menina que não quer ser responsabilizada por um universo adulterado pelos pais”.
“Eu sou um famoso cirurgião, Topa? Abrimos a boneca e vemos do que é que ela está cheia. Mmmhhhh? Não!!!! Eu sei do que ela está cheia! De pano? Não! De serragem? Não! De algodão? Nãããão! Do que então?! De inibições”
A personagem representa o anticonformismo da humanidade, porém com fé na própria geração. O que Mafalda mais odeia é injustiça, guerra, armas nucleares, racismo e as “absurdas” convenções dos adultos. E se mostra apaixonada pelos Beatles, pela paz, a democracia e os direitos humanos.